Apesar de ser considerado um procedimento seguro, muitas mulheres têm dúvidas sobre o pós-operatório e como será a recuperação.
Então, continue a ler esse artigo para compreender os cuidados necessários e o período esperado para o retorno às atividades normais.
Essas são informações essenciais para garantir uma recuperação tranquila e sem complicações.
A curetagem uterina é uma intervenção cirúrgica que consiste na raspagem ou remoção de tecidos da parede do útero.
Essa técnica pode ser realizada por diferentes razões, como para o diagnóstico e tratamento de condições ginecológicas.
Uma das principais indicações para a curetagem é a coleta de tecido endometrial para exame histopatológico, permitindo a detecção de doenças como endometriose, hiperplasia endometrial ou câncer uterino.
Além disso, a curetagem pode ser realizada para o tratamento de sangramentos uterinos anormais, onde o procedimento ajuda a remover o tecido endometrial anormal que contribui para o sangramento excessivo.
Em casos de aborto espontâneo ou retenção de tecidos pós-aborto, a curetagem também é usada para evitar infecções e garantir a limpeza completa do útero.
Ressaltamos que essa é uma técnica segura quando realizada por profissionais qualificados.
Realizamos o procedimento de curetagem uterina com o uso de um instrumento chamado curet.
Essa é uma espécie de espátula ou cureta (instrumento de metal), que introduzimos no útero através da vagina e colo do útero.
O instrumento permite a raspagem ou remoção de tecidos da parede uterina.
Podemos realizar a curetagem de duas formas principais: curetagem diagnóstica e curetagem terapêutica.
Na curetagem diagnóstica, o procedimento é feito para investigar causas de sangramentos uterinos anormais ou outras condições clínicas, como suspeita de câncer ou distúrbios hormonais.
Já a curetagem terapêutica é realizada para tratar ou remover tecidos indesejados no útero, como após um aborto espontâneo ou no caso de sangramentos excessivos que não respondem a tratamentos conservadores.
O tempo estimado para a realização da curetagem varia de 15 a 30 minutos, dependendo da complexidade do procedimento e das condições do paciente.
A curetagem uterina pode ser realizada tanto em ambiente hospitalar quanto em consultórios, dependendo da complexidade do caso.
Geralmente, procedimentos mais simples, como curetagem diagnóstica ou para remoção de tecidos menos complexos, podem ser feitos com anestesia local ou sedação leve, permitindo a realização no consultório.
Entretanto, para casos mais complexos ou quando envolve anestesia geral ou riscos maiores, a internação hospitalar pode ser necessária.
Após o procedimento, monitoramos toda a recuperação da paciente até a alta médica.
Após o procedimento, a mulher pode precisar de algum tempo de repouso e, em alguns casos, podemos prescrever antibióticos para prevenir infecções.
Antes de uma curetagem uterina, é importante seguir alguns cuidados para garantir a segurança e o sucesso do procedimento.
Inicialmente, recomendamos realizar exames laboratoriais, como hemograma e exames de coagulação, para avaliar a saúde geral da mulher.
Também podemos solicitar ultrassom pélvico para confirmar o quadro da paciente.
Normalmente, orientamos para jejum alimentar nas horas anteriores ao procedimento, especialmente se formos utilizar anestesia geral ou sedação.
Além disso, é fundamental evitar o uso de medicamentos anticoagulantes ou anti-inflamatórios, a menos que sejam especificamente prescritos.
Após a curetagem uterina, é comum que a paciente experimente cólicas uterinas leves a moderadas e sangramento vaginal, que podem persistir por até duas semanas.
Para aliviar as cólicas, podemos recomendar o uso de analgésicos, como paracetamol ou dipirona.
Além disso, é aconselhável repouso por cerca de uma semana, evitando atividades físicas intensas e o levantamento de peso.
Durante esse período, é importante evitar relações sexuais, o uso de absorventes internos, duchas vaginais e banhos de imersão.
O acompanhamento com a especialista é essencial para monitorar a recuperação e identificar possíveis complicações.
Nesse caso, se houver sinais de complicações, como febre, sangramento intenso, cólicas muito fortes ou corrimento com mau cheiro, é fundamental entrar em contato com a ginecologista imediatamente.
Embora a curetagem uterina seja geralmente segura, existem alguns riscos associados, como por exemplo:
Sim, é possível engravidar após uma curetagem uterina.
Entretanto, é fundamental permitir que o útero se recupere adequadamente antes de tentar uma nova gestação.
O período de espera recomendado pode variar conforme as orientações, mas geralmente aconselhamos aguardar de 3 a 6 meses após o procedimento.
Durante esse intervalo, o endométrio (revestimento interno do útero) tem tempo para cicatrizar e se regenerar, criando um ambiente mais favorável para uma futura gravidez.
Nesse sentido, somente a ginecologista poderá avaliar as condições específicas de cada paciente e fornecer recomendações personalizadas.
Além disso, é importante que a mulher esteja fisicamente e emocionalmente preparada para uma nova gestação.
Como vimos, a curetagem uterina pode ser indicada em diferentes situações, como investigação de sangramentos uterinos anormais, remoção de tecidos após aborto espontâneo ou outras condições médicas.
Assim, para saber se esse procedimento é adequado para o seu caso específico, é fundamental contar com o acompanhamento da ginecologista.
A especialista avaliará sua história clínica, realizará exames necessários e discutirá suas opções, considerando fatores como saúde geral, condições médicas pré-existentes e o objetivo do procedimento.
Portanto, caso você deseje esclarecer dúvidas e entender sobre o melhor caminho a seguir, agende sua consulta agora mesmo!
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