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Entenda o transtorno disfórico pré-menstrual: quando a TPM vai além!

18 de fevereiro de 2025
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Você já ouviu falar no Transtorno Disfórico Pré-Menstrual?

Esse problema pode levar a uma grande irritação, tristeza intensa e uma sensação de perda de controle emocional.


Esses sintomas vão além da típica TPM, que todas nós conhecemos, e podem afetar profundamente sua qualidade de vida, dificultando tarefas diárias e prejudicando relações pessoais e profissionais.


Felizmente, existem diversas opções de tratamento para ajudar a aliviar esses sintomas e proporcionar um maior bem-estar.


Entenda melhor neste artigo!


O que é o transtorno disfórico pré-menstrual? 


O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é uma forma grave da Tensão Pré-Menstrual (TPM), caracterizada por sintomas emocionais e físicos intensos que ocorrem na fase lútea do ciclo menstrual.


Geralmente, os sintomas associados ao transtorno ocorrem na semana que antecede a menstruação e desaparecem nos primeiros dias após seu início.


A TPM é uma condição comum que afeta muitas mulheres antes da menstruação, apresentando sintomas como cólicas, inchaço, alterações de humor e desejo por certos alimentos.


Esses sintomas, embora desconfortáveis, geralmente não comprometem significativamente a rotina diária.


Por outro lado, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é uma forma mais grave, caracterizado por sintomas intensos que podem afetar profundamente a qualidade de vida da mulher.


Além dos sintomas típicos da TPM, o TDPM pode incluir alterações de humor extremas, cansaço extremo, insônia, dores no corpo, ansiedade e até sintomas depressivos.


Esses sintomas podem interferir nas atividades diárias, no trabalho e nas relações sociais.


Quais são os sintomas associados a essa condição?


Os sintomas associados ao Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) incluem:


  • Alterações de humor: tristeza extrema, raiva descontrolada, ansiedade intensa e sentimento de desesperança;
  • Cansaço e irritabilidade: exaustão física e mental, dificuldade de concentração e irritação constante;
  • Sintomas físicos: dores intensas, inchaço, sensibilidade nas mamas, dores de cabeça e alterações no sono;
  • Problemas emocionais: depressão, sensação de inutilidade e isolamento social;
  • Problemas cognitivos: dificuldade em tomar decisões e memória prejudicada.
  • Mudanças alimentares: desejo por alimentos específicos ou aumento do apetite.
  • Ansiedade: sensação constante de nervosismo e tensão.


Quais fatores podem aumentar o risco de desenvolver o TDPM?


Abaixo estão alguns dos fatores que podem aumentar o risco da mulher desenvolver o TDPM:


Histórico familiar de transtornos de humor


Mulheres com familiares que têm histórico de depressão, ansiedade ou outros distúrbios de humor podem ter maior risco de desenvolver o TDPM.


Histórico pessoal de transtornos de humor ou ansiedade


Se você já sofreu com episódios de depressão, ansiedade ou outras condições psiquiátricas, isso pode aumentar as chances de desenvolver o TDPM.


Alterações hormonais


As mudanças hormonais, como aquelas durante a menstruação, gravidez, pós-parto ou na perimenopausa, são fatores principais que desencadeiam os sintomas do TDPM.


Estresse emocional e psicológico


Momentos de estresse intenso ou traumas emocionais podem agravar ou desencadear o TDPM.


O impacto do estresse em conjunto com alterações hormonais pode ser um gatilho para os sintomas.


Estilo de vida e alimentação


Uma alimentação desequilibrada, sedentarismo, uso excessivo de álcool ou tabagismo podem influenciar o surgimento e a gravidade do TDPM.


Por isso, o cuidado com o corpo é fundamental para equilibrar os hormônios.


Idade


Mulheres mais jovens, especialmente com menos de 30 anos, podem ter maior risco, embora o TDPM possa afetar mulheres em qualquer faixa etária.


Além disso, o risco tende a aumentar com a proximidade da perimenopausa.


Padrões de sono irregulares


A falta de sono ou insônia crônica são fatores de risco.


O descanso inadequado pode intensificar os sintomas do TDPM.


Como o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual pode afetar as atividades e o bem-estar da mulher?


Como vimos acima, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual vai além dos sintomas típicos da TPM comum.


Ele pode impactar todos os aspectos da vida da mulher, desde o ambiente profissional até as relações sociais e familiares, entenda abaixo:


Oscilações intensas de humor


Mulheres com TDPM podem vivenciar extrema irritabilidade, ansiedade ou tristeza profunda, tornando relacionamentos sociais e familiares mais desafiadores.


Dificuldade para cumprir tarefas


O TDPM pode comprometer a capacidade de concentração em atividades como trabalho, estudos ou tarefas cotidianas.


A combinação de cansaço extremo, ansiedade e mau humor dificulta a produtividade.


Sintomas físicos intensos


Além dos aspectos emocionais, o TDPM também causa dores físicas severas, como cólicas, dores musculares e desconfortos nas articulações.




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Impacto nos relacionamentos e vida social


A combinação de sintomas emocionais e físicos pode prejudicar a interação com amigos e familiares.


Mulheres com TDPM frequentemente se sentem irritadas, desmotivadas e, por vezes, acabam se isolando, o que pode gerar um distanciamento emocional.


Redução da autoestima


As oscilações hormonais associadas ao TDPM podem afetar a confiança em relação à própria imagem corporal e à saúde mental.


Impacto emocional profundo


Mulheres com TDPM podem experimentar níveis elevados de ansiedade ou até depressão.


A sensação de falta de controle emocional pode afetar profundamente o bem-estar psicológico, tornando o dia a dia mais cansativo.


Como realizamos o diagnóstico dessa condição?


O primeiro passo é a realização de uma avaliação clínica completa, onde conversamos com a paciente sobre seus sintomas e como eles afetam sua vida.


É fundamental registrar todas as mudanças emocionais e físicas que ocorrem antes da menstruação para identificar padrões e relacioná-los com o ciclo menstrual.


Nesse sentido, o uso de um diário de sintomas é uma ferramenta valiosa para o diagnóstico.


Geralmente, orientamos a paciente a registrar seus sintomas ao longo de pelo menos dois ou três ciclos menstruais.


Isso permite identificar padrões recorrentes e avaliar a intensidade e a duração dos sintomas.


Então, o diagnóstico também é fundamentado nos critérios estabelecidos pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).


Para identificar o transtorno, a mulher deve apresentar pelo menos 5 sintomas, com pelo menos um deles sendo emocional, como irritabilidade, tristeza ou ansiedade.


Esses sintomas incluem: irritabilidade intensa, sentimentos de desesperança, ansiedade constante, cansaço extremo, alterações no apetite, distúrbios do sono, dores corporais e dificuldade de concentração.


Finalmente, devemos excluir outras condições médicas ou psicológicas que podem ter sintomas semelhantes, como depressão maior ou transtornos de ansiedade.


Quais tratamentos estão disponíveis para o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM)?



Uma das abordagens iniciais é a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e sono de qualidade.


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Essas mudanças podem ajudar a equilibrar os níveis hormonais e reduzir os sintomas como irritabilidade, fadiga e dor.


Além disso, podemos indicar técnicas como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para ajudar a controlar pensamentos e emoções negativas associadas ao transtorno.


Técnicas de relaxamento e gestão do estresse, como meditação, respiração profunda e massagens, também são sempre bem-vindas para ajudar a lidar com o impacto emocional e físico do transtorno.


Quando as mudanças no estilo de vida e a terapia não são suficientes, podemos considerar o tratamento medicamentoso.


Antidepressivos, anticoncepcionais hormonais e analgésicos são algumas opções que ajudam a regular os sintomas emocionais e físicos do TDPM.


Em casos mais graves, podemos prescrever inibidores da ovulação ou tratamentos hormonais específicos, como progesterona ou bloqueadores da ovulação.


Assim, considerando todas essas opções de tratamento disponíveis, se você está enfrentando sintomas associados ao Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, é importante buscar pela ginecologista.


Somente essa especialista pode ajudar a avaliar sua situação e indicar o melhor tratamento para o seu caso.



Então, agende uma consulta o quanto antes para discutir suas opções e encontrar o melhor caminho para aliviar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida!


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Formação da Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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