A gravidez é um momento repleto de expectativas e emoções, mas, em alguns casos, podem surgir complicações que necessitam de atenção médica imediata.
Neste artigo, vamos explicar o que é uma gestação ectópica, por que ela ocorre, seus sintomas, formas de diagnóstico, complicações e os tratamentos disponíveis.
A gestação ectópica acontece quando o embrião se implanta fora do útero, em local inadequado para o seu desenvolvimento.
Essa condição ocorre mais frequentemente nas trompas de falópio (também conhecidas como tubas uterinas), mas também pode acontecer nos ovários, no colo do útero ou, raramente, na cavidade abdominal.
Esse tipo de gravidez é inviável porque esses locais não possuem estrutura para acomodar e nutrir o embrião em crescimento, o que pode causar sérias complicações, como o rompimento da tuba uterina e hemorragias internas.
Portanto, é uma situação que pode colocar a saúde e a vida da mulher em risco e trata-se de uma emergência médica que exige diagnóstico e tratamento precoces.
A gestação ectópica pode ser desencadeada por diferentes fatores que interferem no transporte do óvulo fertilizado até o útero, como:
Embora nem sempre seja possível identificar a causa exata, conhecer esses fatores de risco pode ajudar na prevenção ou na detecção precoce da condição.
No início da gestação ectópica, ela apresentará os sintomas comuns de uma gravidez.
Porém, caso não seja identificada no ultrassom e evolua, os sintomas geralmente incluem:
Se você apresentar qualquer um desses sinais, procure um médico imediatamente, pois a gestação ectópica pode evoluir rapidamente para uma emergência médica.
O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves.
Para identificar uma gestação ectópica, utilizamos uma combinação de avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem.
Avaliação clínica
Analisa os sintomas da paciente, como dor pélvica, sangramento vaginal e sinais de hemorragia interna, como tontura ou dor nos ombros.
Exame de sangue (Beta-hCG)
O Beta-hCG é um hormônio produzido pela placenta durante a gravidez.
Em casos de gestação ectópica, os níveis de hCG costumam aumentar mais lentamente ou de forma irregular em comparação com uma gravidez normal.
Ultrassonografia transvaginal
Esse exame é essencial para confirmar o diagnóstico, pois permite visualizar o útero, as trompas de falópio e identificar a localização do embrião.
Laparoscopia
Em alguns casos, podemos recorrer à laparoscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite visualizar diretamente as trompas e o útero.
Sem o tratamento adequado, a gestação ectópica pode levar a complicações graves e até fatais, incluindo:
Ruptura das trompas de falópio: aruptura pode causar uma hemorragia interna grave, com dor intensa e risco de choque hemorrágico.
Infecção abdominal (peritonite): o vazamento de sangue e tecido para a cavidade abdominal pode causar uma inflamação grave e potencialmente fatal.
Danos permanentes aos órgãos reprodutivos: em casos graves, pode ser necessário remover a trompa de falópio afetada, o que pode comprometer a fertilidade futura.
Risco de morte: embora raro, a hemorragia maciça ou infecções graves podem levar à morte se não forem tratadas a tempo.
Além das consequências físicas, a gestação ectópica também pode causar impacto emocional, incluindo tristeza, ansiedade e medo de futuras gestações.
O tratamento depende da gravidade do caso e da localização da gestação ectópica.
Em casos diagnosticados precocemente, podemos utilizar medicamentos para interromper o crescimento do embrião, como o metotrexato.
Essa abordagem é indicada quando a trompa ainda não foi rompida e o embrião é pequeno.
Se houver risco de ruptura ou se a trompa já tiver sido rompida, será necessária uma cirurgia para remover o tecido ectópico. Os procedimentos podem incluir:
A laparoscopia é a técnica mais comum para realizar essas cirurgias, mas, em casos mais graves, pode ser necessário um procedimento aberto (laparotomia).
Embora nem todas as causas de uma gestação ectópica possam ser evitadas, estar atenta aos sinais do seu corpo e realizar consultas ginecológicas regulares pode fazer toda a diferença.
A consulta médica antes de engravidar, na fase de planejamento, é essencial para avaliar a saúde da mulher e identificar potenciais fatores de risco para complicações, como a gestação ectópica.
Durante essas consultas, podemos investigar condições como infecções, histórico de cirurgias nas trompas ou doenças pélvicas que aumentem o risco dessa condição.
Além disso, iniciar o pré-natal assim que a gravidez for descoberta é fundamental, pois permite a realização de exames precoces, como ultrassonografias e testes de sangue, que ajudam a identificar uma possível gestação ectópica logo no início.
Essa detecção precoce aumenta as chances de um tratamento seguro e reduz os riscos à saúde da mulher.
Então, se você está planejando engravidar ou já está grávida, agende uma consulta com a ginecologista e garanta um acompanhamento adequado!
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