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Estou com corrimento esverdeado, e agora?

20 de julho de 2023
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O corrimento esverdeado é uma manifestação que pode causar dúvidas e desconforto nas mulheres.

Em condições normais, a secreção vaginal tem um volume diário de 5 a 10 ml, não apresenta odor desagradável e é incolor ou esbranquiçada.


Entretanto, sob determinadas infecções, pode ocorrer um desequilíbrio, tanto em termos de quantidade quanto de características, resultando no aparecimento de um corrimento incomum.


Assim, é de extrema importância buscar ajuda médica ao perceber mudanças na secreção vaginal, a fim de obter um tratamento adequado, acompanhe neste artigo!


O que pode causar um corrimento esverdeado?


Muitas vezes, o corrimento de tonalidade esverdeada e odor desagradável está relacionado à presença de um protozoário chamado Trichomonas vaginalis.


Essa condição é considerada uma infecção sexualmente transmissível, já que o parasita é transmitido de uma pessoa infectada para outra durante o ato sexual.


No caso das mulheres, o protozoário é capaz de afetar diversas áreas do aparelho genital, como a vulva, vagina e o colo do útero.


Ademais, a infecção também pode atingir partes do sistema urinário, como a uretra e a bexiga.


Existem outras infecções relacionadas a esse tipo de corrimento?


O corrimento esverdeado, que também pode apresentar-se como amarelado, pastoso e, muitas vezes, bolhoso, é geralmente causado pelo protozoário Trichomonas vaginallis, condição chamada de tricomoníase.


Entretanto, outras condições também podem provocar secreção com aparência semelhante, como por exemplo:


  • Vulvovaginite;
  • Gonorreia;
  • Clamídia;
  • Doença pélvica inflamatória.


Assim, é essencial procurar a ginecologista para obter um diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado para o seu caso.


Quais outros sintomas podem acompanhar o corrimento esverdeado?


Além da secreção esverdeada, algumas mulheres também podem apresentar outros sintomas quando infectadas pelo Trichomonas vaginalis, como:



  • Coceira ou irritação vulvar;
  • Odor desagradável;
  • Ardor ao urinar;
  • Dor durante a relação sexual;


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É importante ressaltar que nem todas as mulheres infectadas apresentarão todos esses sintomas e nem na mesma intensidade.


Ademais, algumas pacientes podem ser assintomáticas ou ter sintomas leves, enquanto outras experimentam efeitos mais graves.


Como é feito o diagnóstico e o tratamento para o corrimento vaginal esverdeado?


A confirmação da tricomoníase como causa do corrimento esverdeado só pode ser feita pela ginecologista, pois outras condições também podem causar corrimentos semelhantes.



O diagnóstico envolve exame físico no consultório, escuta dos sintomas e encaminhamento para testes como Papanicolau e cultura de secreção vaginal.


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Assim, o tratamento dependerá do diagnóstico, e pode exigir o uso de antibióticos, antifúngicos ou anti-histamínicos.


No caso de tricomoníase confirmada, antibióticos devem ser administrados por via oral e/ou creme vaginal.


Dessa forma, para aliviar os sintomas da infecção e prevenir complicações futuras, é essencial seguir o tratamento rigorosamente conforme a orientação da especialista em saúde feminina.


Caso contrário, a paciente corre o risco de continuar transmitindo o parasita para outras pessoas.


Além disso, recomenda-se tratar também o parceiro (a) sexual, mesmo que não apresente sintomas, pois o par pode ser portador assintomático da doença.


Seguindo o tratamento de forma correta, é possível eliminar a tricomoníase no prazo de cerca de uma semana.


O que pode acontecer se a paciente não buscar a ajuda da ginecologista?


Se a paciente demorar para buscar a ajuda da ginecologista para um corrimento esverdeado, algumas complicações podem surgir.

Assim, os sintomas relacionados podem se tornar mais intensos e desconfortáveis.


Dessa forma, será possível perceber o aumento do corrimento e da dor, odor fétido e coceira intensa.


Em casos mais graves, as infecções vaginais podem progredir para doença inflamatória pélvica, comprometendo assim o útero e as tubas uterinas.


Esse estágio mais grave da doença pode levar a complicações e, muitas vezes, requer internação e tratamento hospitalar, podendo até mesmo exigir cirurgia.


Por isso, é essencial que a paciente procure um ginecologista assim que observar que o corrimento vaginal se tornou esverdeado.



Além disso, para ter acesso a um tratamento precoce para essa ou qualquer outra condição, realize ao menos uma consulta anual com a ginecologista e mantenha os seus exames em dia!


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Formação da Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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