Em condições normais, a secreção vaginal tem um volume diário de 5 a 10 ml, não apresenta odor desagradável e é incolor ou esbranquiçada.
Entretanto, sob determinadas infecções, pode ocorrer um desequilíbrio, tanto em termos de quantidade quanto de características, resultando no aparecimento de um corrimento incomum.
Assim, é de extrema importância buscar ajuda médica ao perceber mudanças na secreção vaginal, a fim de obter um tratamento adequado, acompanhe neste artigo!
Muitas vezes, o corrimento de tonalidade esverdeada e odor desagradável está relacionado à presença de um protozoário chamado Trichomonas vaginalis.
Essa condição é considerada uma infecção sexualmente transmissível, já que o parasita é transmitido de uma pessoa infectada para outra durante o ato sexual.
No caso das mulheres, o protozoário é capaz de afetar diversas áreas do aparelho genital, como a vulva, vagina e o colo do útero.
Ademais, a infecção também pode atingir partes do sistema urinário, como a uretra e a bexiga.
O corrimento esverdeado, que também pode apresentar-se como amarelado, pastoso e, muitas vezes, bolhoso, é geralmente causado pelo protozoário Trichomonas vaginallis, condição chamada de tricomoníase.
Entretanto, outras condições também podem provocar secreção com aparência semelhante, como por exemplo:
Assim, é essencial procurar a ginecologista para obter um diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado para o seu caso.
Além da secreção esverdeada, algumas mulheres também podem apresentar outros sintomas quando infectadas pelo Trichomonas vaginalis, como:
É importante ressaltar que nem todas as mulheres infectadas apresentarão todos esses sintomas e nem na mesma intensidade.
Ademais, algumas pacientes podem ser assintomáticas ou ter sintomas leves, enquanto outras experimentam efeitos mais graves.
A confirmação da tricomoníase como causa do corrimento esverdeado só pode ser feita pela ginecologista, pois outras condições também podem causar corrimentos semelhantes.
O diagnóstico envolve exame físico no consultório, escuta dos sintomas e encaminhamento para testes como Papanicolau e cultura de secreção vaginal.
Assim, o tratamento dependerá do diagnóstico, e pode exigir o uso de antibióticos, antifúngicos ou anti-histamínicos.
No caso de tricomoníase confirmada, antibióticos devem ser administrados por via oral e/ou creme vaginal.
Dessa forma, para aliviar os sintomas da infecção e prevenir complicações futuras, é essencial seguir o tratamento rigorosamente conforme a orientação da especialista em saúde feminina.
Caso contrário, a paciente corre o risco de continuar transmitindo o parasita para outras pessoas.
Além disso, recomenda-se tratar também o parceiro (a) sexual, mesmo que não apresente sintomas, pois o par pode ser portador assintomático da doença.
Seguindo o tratamento de forma correta, é possível eliminar a tricomoníase no prazo de cerca de uma semana.
Se a paciente demorar para buscar a ajuda da ginecologista para um corrimento esverdeado, algumas complicações podem surgir.
Assim, os sintomas relacionados podem se tornar mais intensos e desconfortáveis.
Dessa forma, será possível perceber o aumento do corrimento e da dor, odor fétido e coceira intensa.
Em casos mais graves, as infecções vaginais podem progredir para doença inflamatória pélvica, comprometendo assim o útero e as tubas uterinas.
Esse estágio mais grave da doença pode levar a complicações e, muitas vezes, requer internação e tratamento hospitalar, podendo até mesmo exigir cirurgia.
Por isso, é essencial que a paciente procure um ginecologista assim que observar que o corrimento vaginal se tornou esverdeado.
Além disso, para ter acesso a um tratamento precoce para essa ou qualquer outra condição, realize ao menos uma consulta anual com a ginecologista e mantenha os seus exames em dia!
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