Esta infecção não apenas causa desconforto físico, mas também pode impactar a saúde reprodutiva e o bem-estar emocional, especialmente entre mulheres.
Portanto, embora ainda não exista cura para o herpes genital, é essencial entender e buscar tratamentos efetivos.
Esses tratamentos são essenciais para controlar os sintomas, evitar novos episódios e reduzir o risco de espalhar o vírus para outras pessoas.
O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível altamente prevalente, causada pelo vírus do Herpes Simples Tipo 2 (HSV).
Após a infecção inicial, o vírus se instala permanentemente no organismo, residindo nas raízes nervosas. Isso faz com que ele seja difícil de eliminar completamente.
É importante esclarecer que o vírus do herpes alterna entre períodos de remissão, onde o vírus fica adormecido sem causar sintomas, e recidivas, onde a doença se manifesta com o surgimento de novas lesões.
Como o vírus permanece nas raízes nervosas, ele fica fora do alcance do sistema imunológico, o que dificulta ainda mais sua erradicação.
Durante as recidivas, fatores como estresse, baixa imunidade ou outras infecções podem desencadear a reativação do vírus, levando ao reaparecimento dos sintomas.
Os principais sintomas do herpes genital incluem:
Estes sintomas podem ser acompanhados também por mal-estar geral, febre baixa e dor muscular, especialmente durante o primeiro surto da doença.
A principal diferença entre o herpes genital e o herpes que afeta outras regiões, como a boca, está no tipo de vírus do herpes simples (HSV) que geralmente causa cada condição:
HSV tipo 1 (HSV-1)
Geralmente responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos;
Ele pode ser transmitido através de beijos, compartilhamento de utensílios, bálsamos labiais e outras formas de contato próximo.
HSV tipo 2 (HSV-2)
Principalmente associado ao herpes genital, afeta a região genital, ânus e nádegas.
Normalmente transmitido por contato sexual, incluindo vaginal, anal e oral.
Infecção Cruzada
Apesar de cada tipo de HSV ter uma localização mais comum, a infecção cruzada pode ocorrer.
Isso significa que o HSV-1 pode causar infecções genitais e o HSV-2 pode causar infecções orais, especialmente se houver contato oral-genital.
Essa transmissão cruzada pode acontecer através de relações sexuais orais quando uma das partes tem herpes oral ativo.
Uma das principais preocupações é o risco de transmissão vertical do vírus do herpes simples da mãe para o feto, que pode ocorrer durante a gestação ou durante o parto, caso haja lesões ativas de herpes no canal de parto.
Essa transmissão pode levar a complicações, como aborto espontâneo e doenças congênitas graves e potencialmente letais para o bebê.
Além disso, se o bebê for exposto ao vírus durante o parto, ele pode desenvolver herpes neonatal, uma condição séria que afeta a pele, os olhos, a boca e o sistema nervoso central, e pode ser fatal.
Portanto, as mulheres portadoras do vírus do herpes genital devem considerar cuidados específicos se estiverem grávidas ou se planejam engravidar.
O acompanhamento pré-natal irá incluir estratégias para gerenciar a infecção e reduzir o risco de transmissão ao bebê.
Iniciamos o diagnóstico do herpes genital com uma avaliação clínica das lesões características causadas pelo vírus.
Estas lesões aparecem como pequenas vesículas agrupadas em forma de buquê.
Em alguns casos, estas vesículas também podem se localizar dentro do meato uretral ou se estender até a região anal e perianal.
Para confirmar o diagnóstico, podemos realizar testes específicos como a cultura viral.
Outra opção é o teste de PCR, que detecta o DNA do vírus diretamente das lesões ou fluidos corporais, oferecendo um resultado rápido e preciso.
Além disso, testes sorológicos podem ser utilizados para detectar anticorpos contra o vírus HSV no sangue, o que é muito útil para identificar infecções passadas ou atuais em casos sem lesões visíveis.
Embora as lesões do herpes genital frequentemente regridam espontaneamente sem tratamento, existem várias opções que podem ajudar a gerenciar os sintomas, diminuir a frequência das recidivas e reduzir o risco de transmissão.
Geralmente, indicamos medicamentos antivirais orais para tratar surtos, ajudando a reduzir a duração e a severidade das lesões.
Para casos específicos, cremes antivirais tópicos também podem ser utilizados.
Além disso, analgésicos de venda livre ajudam a aliviar a dor associada às lesões.
Por fim, indicamos manter os cuidados locais, incluindo manter a área afetada limpa e seca e evitar roupas apertadas.
A maneira mais eficaz de prevenir a transmissão do herpes genital é através do uso de preservativos em todas as relações sexuais.
Também recomendamos evitar o contato sexual durante os surtos de herpes genital, pois é nesse momento que o risco de transmissão é maior.
É importante lembrar que, mesmo quando as lesões do herpes genital regridem espontaneamente, especialmente em pessoas com uma resposta imune adequada, o vírus ainda pode ser transmitido.
Já as mulheres que são frequentemente afetadas por surtos podem considerar a terapia antiviral supressiva, que envolve tomar medicamentos antivirais diariamente para reduzir a frequência dos surtos e diminuir o risco de transmissão do vírus.
Além disso, manter uma boa higiene e cuidar da saúde geral pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, o que pode reduzir a frequência das recidivas.
Por fim, lembramos que é essencial para as mulheres manter consultas e exames regulares com a ginecologista.
Esses check-ups permitem o monitoramento da saúde reprodutiva e a detecção precoce de qualquer sinal de infecções como o herpes genital.
Lembre-se, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para evitar complicações.
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