Este tipo de câncer se origina nos ovários, os órgãos responsáveis pela produção de óvulos e pela produção de hormônios sexuais.
Devido à sua natureza muitas vezes assintomática nos estágios iniciais, o câncer de ovário frequentemente é diagnosticado mais tardiamente, o que pode tornar o tratamento mais difícil.
Assim, é essencial aumentar a conscientização sobre essa condição, fatores de risco e opções de tratamento disponíveis atualmente.
O câncer de ovário é uma enfermidade que se manifesta quando as células dos ovários começam a se multiplicar de maneira desordenada.
Conforme as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país espera registrar 6.650 novos casos de câncer de ovário neste ano de 2023.
Além disso, é preciso ressaltar que a presença de cistos nos ovários normalmente não está relacionada ao câncer de ovário.
Entretanto, quando cistos são volumosos ou possuem características suspeitas, a cirurgia pode ser necessária para esclarecer o diagnóstico.
O câncer de ovário apresenta uma diversidade de tipos, cada um com características próprias relacionadas à sua origem celular, comportamento, e reação aos tratamentos.
O tipo de câncer mais prevalente tem origem nas células epiteliais, compreendendo cerca de 90% dos casos. Esse tipo de câncer surge a partir das células que revestem a parte externa dos ovários.
Dentro dessa categoria, ele se subdivide em diversas variações, a saber:
Alterações específicas nos genes BRCA1 e BRCA2 estão intimamente ligadas tanto aos tumores de ovário quanto ao câncer de mama.
Mulheres que carregam mutações no gene BRCA1 têm uma probabilidade de 45% de desenvolver câncer de ovário ao longo da vida, enquanto mutações no gene BRCA2 estão associadas a um risco de 25% para esse tipo de câncer.
A atividade hormonal feminina também está conectada ao desenvolvimento do câncer de ovário.
Dessa forma, a incidência de tumores ovarianos é mais comum entre mulheres que passaram pela menopausa.
Ademais, mulheres que nunca tiveram filhos, não amamentaram, experimentaram menopausa tardia ou tiveram histórico de câncer de mama ou ovário em parentes de primeiro grau, enfrentam um maior risco de desenvolvimento dessa doença.
Por outro lado, o uso de anticoncepcionais tem sido associado a uma redução no risco de desenvolvimento desse tipo de câncer.
O câncer de ovário é conhecido por sua natureza sigilosa e capacidade de crescer significativamente antes de ser detectado.
Devido a essa característica, aproximadamente 90% dos casos são identificados quando a doença já está em estágios avançados.
Então, quando os sintomas finalmente aparecem, eles tendem a ser os seguintes:
Por isso, os exames de rotina são fundamentais para a detecção precoce do problema.
O diagnóstico do câncer de ovário inclui a avaliação clínica da paciente, exames de imagem e, muitas vezes, procedimentos cirúrgicos
A avaliação do marcador tumoral CA 125 no sangue (uma vez que 80% das mulheres com câncer de ovário têm níveis elevados de CA 125) e a realização de ultrassonografia pélvica são dois procedimentos essenciais para estabelecer o diagnóstico dessa condição.
Exames adicionais, como radiografia de tórax, tomografia computadorizada, avaliação da função renal e hepática, e análises hematológicas também podem oferecer suporte no diagnóstico de casos em estágios mais avançados da doença.
A abordagem para tratar o câncer de ovário é determinada por vários elementos, que incluem o estágio da doença, o tipo específico de tumor e a condição geral de saúde da paciente.
Normalmente, quando há suspeita de câncer de ovário, recomenda-se uma avaliação cirúrgica para a paciente.
Em casos de tumores em estágio inicial, é essencial realizar um processo de estadiamento, no qual se determina precisamente o estágio da doença.
Em situações em que o câncer já progrediu para estágios avançados, é possível aumentar as chances de sobrevivência através da remoção completa e agressiva de todas as áreas tumorais visíveis.
Exceto para as mulheres com tumores de baixo grau em estágios iniciais, é comum que as pacientes se submetam também a sessões de quimioterapia após a cirurgia.
Assim, a quimioterapia tem como objetivo destruir as células cancerosas que possam ter se disseminado para outras regiões do corpo.
Manter consultas regulares com a ginecologista e ficar atenta a qualquer sinal de anormalidade em relação à sua saúde são atitudes imprescindíveis!
Nesse sentido, é preciso realizar exames clínicos e ultrassonografias com maior frequência, seguindo a orientação médica, especialmente se houver antecedentes familiares de primeiro grau relacionados ao câncer de ovário ou de mama.
Essa regra deve ser observada ainda mais por aquelas pacientes que estão realizando terapia de reposição hormonal.
Além disso, é aconselhável controlar o peso e manter uma dieta equilibrada, pois várias pesquisas sugerem uma ligação entre essa doença e a obesidade.
Lembre-se, o diagnóstico precoce sempre oferece prognósticos mais favoráveis para essa e outros tipos de doenças.
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