Esta condição não apenas provoca desconforto, mas também impacta negativamente a qualidade de vida de inúmeras mulheres.
Nesse contexto, torna-se importante compreender as causas subjacentes, explorar as opções de tratamento disponíveis e adotar uma abordagem proativa em relação ao autocuidado.
Estes são passos fundamentais para mulheres que enfrentam o desafio da dor pélvica crônica, permitindo não apenas o alívio dos sintomas, mas também uma gestão mais eficaz e abrangente dessa condição.
A dor pélvica crônica (DPC) caracteriza-se por uma dor persistente na região da pelve, localizada abaixo do umbigo e acima das coxas, que perdura por mais de seis meses.
Essa dor pode se manifestar de diversas formas, sendo constante ou apresentando episódios intermitentes.
Ademais, a intensidade da dor pode variar de leve a grave, e muitas vezes é descrita como uma sensação de latejamento ou pressão.
É importante ressaltar que a DPC não é uma condição específica, mas sim um sintoma de várias condições médicas subjacentes.
Os distúrbios que podem causar dor pélvica crônica são diversos e podem afetar diferentes sistemas do corpo.
Entre eles, destacamos:
Geralmente, a dor pélvica não é considerada uma emergência, mas existem sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar assistência médica imediatamente.
Esses sinais incluem, principalmente, a ocorrência de uma dor pélvica nova, súbita e extremamente intensa.
Isso porque, esses sintomas podem indicar uma série de condições que demandam atendimento emergencial, a saber:
Apesar da situação emergencial, destacamos que qualquer dor pélvica persistente ou grave, deve ser avaliada por um especialista.
O diagnóstico da dor pélvica crônica pode ser desafiador, demandando uma abordagem multidisciplinar com especialistas como ginecologistas, urologistas, proctologistas e fisioterapeutas especializados em fisioterapia pélvica.
Assim, para se chegar a um diagnóstico é realizada uma avaliação cuidadosa da história clínica, com atenção e consideração aos sintomas da paciente, além de um exame físico completo.
Isso inclui a avaliação da região pélvica, abdômen, órgãos reprodutores e musculatura do assoalho pélvico.
Exames de imagem como ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia ajudam a visualizar as estruturas internas e identificar possíveis anormalidades.
Ademais, exames laboratoriais, como exames de sangue, urina e fezes, são realizados para verificar sinais de infecção ou inflamação.
Em alguns casos, quando outras abordagens não fornecem um diagnóstico claro, a laparoscopia, um procedimento cirúrgico, pode ser recomendada para visualizar diretamente os órgãos internos da pelve.
O tratamento da dor pélvica crônica é individualizado e dependerá de qual a causa do incômodo.
Podemos prescrever analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares para ajudar a aliviar a dor e outros sintomas associados à condição.
Além disso, a fisioterapia pélvica, pode melhorar a circulação sanguínea na região pélvica, reduzindo a dor e aprimorando a função da bexiga e do intestino.
Também costumamos recomendar alterações no estilo de vida, como mudanças na dieta, atividade física, sono e gerenciamento do estresse.
Essas ações contribuem para aliviar a dor pélvica crônica e melhorar a qualidade de vida da paciente.
Entretanto, quando a dor pélvica crônica é causada por condições como endometriose, adenomiose ou miomas, o tratamento cirúrgico pode ser considerado como uma opção.
Além disso, terapias complementares, como acupuntura, massagem terapêutica e yoga, podem ser exploradas para aliviar a dor em alguns casos.
Portanto, caso você experimente dor persistente na região pélvica, agende uma consulta com a ginecologista o quanto antes para receber um diagnóstico preciso e o tratamento mais adequado para o seu quadro.
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