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Autoexame de mama: você sabe como fazer?

22 de março de 2024
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O autoexame de mama se destaca como uma ferramenta acessível para o reconhecimento precoce de alterações que podem indicar a presença de câncer.

Esta prática ganha ainda mais importância ao considerarmos a prevalência do câncer de mama entre as mulheres.


O Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta que, até 2025, ocorrerão cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama a cada ano, reforçando a necessidade de adotar estratégias de detecção precoce.


Assim, aprender e aplicar o método correto para o autoexame e torná-lo parte da rotina representa um passo importante, enfatizando a responsabilidade pessoal no cuidado preventivo e na atenção com a própria saúde.


Qual é a importância do autoexame de mama?


O autoexame de mama é importante, pois facilita a detecção precoce do câncer de mama.


Quando alterações são detectadas cedo, as chances de tratamento bem-sucedido e de sobrevivência aumentam significativamente.


Nesse sentido, adotar o autoexame como um hábito regular ajuda a promover uma maior conscientização sobre a saúde mamária e encoraja as mulheres a assumirem uma postura ativa na detecção precoce. 


Esta prática também reforça a importância de buscar ajuda médica ao identificar qualquer alteração, garantindo, assim, um acompanhamento adequado.


Quais são os passos para realizar corretamente o autoexame de mama?


Aqui estão os passos detalhados para executar o autoexame de forma eficaz:


Em frente ao espelho


Posicione-se em frente ao espelho para começar o exame visual.


Então, observe os dois seios com os braços ao lado do corpo, prestando atenção a qualquer mudança visível.


Coloque as mãos na cintura fazendo força para tensionar os músculos peitorais e observe se há alguma alteração.


Levante os braços e coloque-as atrás da cabeça.


Olhe para o tamanho, posição e forma do mamilo, bem como para qualquer mudança na pele ou contorno dos seios.


Pressione levemente o mamilo de cada seio para verificar a presença de qualquer secreção.


Em pé (pode ser durante o banho)


Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça.


Use a mão direita para examinar a mama esquerda.


Divida o seio em faixas e examine cada uma cuidadosamente.


Utilize a polpa dos dedos em vez das pontas ou unhas para uma avaliação mais precisa.


Faça movimentos circulares, de cima para baixo, sentindo a mama.


Repita os mesmos movimentos na outra mama, após inverter a posição dos braços.


Deitada


Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita, o que facilita a distribuição do tecido mamário.


Com movimentos circulares e fazendo uma leve pressão, sinta toda a extensão da mama, incluindo a metade externa que é mais consistente.


Apalpe as axilas para verificar a presença de nódulos ou inchaços.



Inverta o procedimento para examinar a mama esquerda, colocando a toalha sob o ombro esquerdo.


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Fonte: UFRB


Quais são os sinais de alerta que as mulheres devem procurar durante o autoexame?


Durante o autoexame de mama, as mulheres devem estar atentas aos seguintes sinais de alerta:


  • Alterações na pele da mama como ondulações, enrugamentos ou protuberâncias;
  • Aumento ou inchaço de uma das mamas;
  • Vermelhidão ou alterações da cor da mama;
  • Dor, inchaço ou encolhimento em alguma região da mama;
  • Saída de líquido aquoso, leitoso, amarelo ou sangue, especialmente se ocorrer sem que haja pressão sobre o mamilo;
  • Vermelhidão, escamação ou mudança de posição do mamilo;
  • Feridas ou bolhas na pele.


Com que frequência as mulheres devem realizar o autoexame de mama?


As mulheres devem realizar o autoexame de mama mensalmente.


É recomendável selecionar um momento em que os seios estejam menos sensíveis, o que geralmente ocorre alguns dias após o término do período menstrual, para aquelas que menstruam.


Para mulheres que não menstruam, seja devido à menopausa, gravidez ou por outros motivos, é útil escolher um dia específico do mês para realizar o exame, como o primeiro dia do mês, para manter a regularidade.


O autoexame de mama substitui exames clínicos regulares?


Não, o autoexame de mama não substitui os exames clínicos regulares.


Embora o autoexame seja uma ferramenta importante para que as mulheres conheçam seus corpos e possam identificar mudanças ou anomalias, ele tem limitações.


Exames complementares, como mamografias e ultrassonografias, são importantes porque podem identificar lesões iniciais e, principalmente, lesões menores que 1 cm, as quais muitas vezes não são palpáveis ao exame físico.


Ademais, os exames clínicos regulares realizados pela ginecologista são essenciais na detecção precoce do câncer de mama e de outras condições mamárias.


O que a mulher deve fazer ao detectar alterações nas mamas?


Ao detectar qualquer alteração nas mamas, é fundamental procurar imediatamente a ginecologista para uma avaliação detalhada.


Nestes casos, realizamos o exame clínico das mamas e, se necessário, solicitamos exames complementares, como mamografias, ultrassonografias e biópsias, para esclarecer a natureza da alteração.


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O diagnóstico precoce é essencial para identificar o tipo e a extensão de qualquer possível problema, permitindo a definição da melhor forma de tratamento.


Além disso, reforçamos a importância de manter consultas regulares com a ginecologista e realizar exames ginecológicos periodicamente.


Essas práticas são essenciais para a saúde geral da mulher, pois permitem o monitoramento contínuo da saúde mamária e reprodutiva.


Portanto, em caso de dúvida ou a perceber qualquer sintoma atípico nos seios, agende uma consulta com a médica especialista o quanto antes!


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Formação da Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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