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Histerectomia em São Paulo: saiba mais sobre a cirurgia

5 de setembro de 2024
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Você precisa realizar uma histerectomia em São Paulo e quer saber mais sobre o procedimento?

A histerectomia é uma cirurgia que envolve a remoção parcial ou total do útero e pode ser recomendada para tratar diversas condições ginecológicas.


De acordo com dados do Sistema Único de Saúde, a histerectomia é a segunda intervenção cirúrgica mais comum entre mulheres em fase reprodutiva, sendo superada apenas pelo número de cesarianas.


Este procedimento é geralmente considerado quando outras terapias não foram eficazes ou quando a condição da paciente apresenta riscos à sua saúde que apenas a cirurgia pode resolver.


Assim, estar ciente das técnicas cirúrgicas, dos riscos envolvidos e dos cuidados pós-operatórios é fundamental para as pacientes enfrentarem este momento com clareza e segurança.


Quais são as indicações médicas para uma histerectomia?


A histerectomia é uma cirurgia para a remoção do útero e, às vezes, de estruturas relacionadas como os ovários e as trompas de Falópio.



Entre as indicações médicas para essa intervenção, destacamos:


  • Miomas uterinos: massas benignas no útero que podem causar sangramento intenso, dor e outros problemas de saúde;
  • Endometriose: crescimento do tecido endometrial fora do útero, que pode causar dor intensa e sangramento irregular;
  • Prolapso uterino: descida do útero para a vagina devido ao enfraquecimento dos músculos pélvicos, o que pode levar a sintomas como sensação de peso ou desconforto na pelve;
  • Câncer: câncer do útero, câncer de ovário, câncer de colo do útero ou endométrio são frequentemente tratados com histerectomia;
  • Adenomiose: espessamento da parede do útero devido à presença de tecido endometrial no músculo uterino, causando dor e sangramento intenso;
  • Sangramento uterino anormal: sangramento intenso ou prolongado que não é controlado com outros tratamentos;
  • Dor pélvica crônica: dor na área pélvica que persiste e que não responde a outros tratamentos.


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Histerectomia em São Paulo: como realizamos o procedimento?


Podemos realizar a histerectomia de várias maneiras, cada uma adaptada às necessidades específicas da paciente e à complexidade do caso.


Na histerectomia abdominal, removemos o útero através de uma incisão no abdômen, sendo este o método mais comum, especialmente indicado para casos mais complexos que exigem acesso direto ao útero.


Por outro lado, a histerectomia vaginal envolve a remoção do útero através da vagina, eliminando a necessidade de uma incisão abdominal.


Este método é menos invasivo e geralmente permite uma recuperação mais rápida.


Além dessas técnicas, existe a histerectomia laparoscópica, na qual se fazem pequenos cortes no abdômen para inserir uma câmera que guia a cirurgia.


Esta técnica pode ser assistida por robótica, proporcionando um procedimento minimamente invasivo com tempo de recuperação reduzido.


No nosso blog, temos um artigo completo sobre a diferença entre laparoscopia e cirurgia robótica, acesse e saiba mais!


Como é o processo de recuperação após uma histerectomia?


O processo de recuperação após uma histerectomia varia dependendo do tipo de procedimento e do estado de saúde da paciente.


Para histerectomias abdominais, a hospitalização geralmente dura de um a três dias, enquanto para procedimentos vaginais e laparoscópicos, o tempo de internação pode ser menor.


O período de recuperação inicial completo pode levar de 4 a 6 semanas, durante o qual recomendamos a retomada das atividades normais gradualmente.


Os cuidados pós-operatórios incluem o controle da dor com medicamentos, cuidados com a incisão, caso exista, e a recomendação de evitar atividades físicas intensas ou relações sexuais até que haja liberação médica.


Por fim, consultas regulares com a ginecologista são importantes para monitorar a recuperação e a cicatrização.


Quais são os riscos e complicações de uma histerectomia?


Alguns dos riscos e complicações associados a esse procedimento incluem:


  • Infecção: pode ocorrer na incisão cirúrgica ou internamente;
  • Sangramento excessivo: pode requerer transfusão de sangue ou outra intervenção;
  • Lesão a estruturas adjacentes: como a bexiga, ureteres ou intestinos durante a cirurgia;
  • Problemas anestésicos: reações adversas à anestesia podem ocorrer;
  • Trombose venosa profunda (TVP): coágulos sanguíneos podem formar-se nas pernas ou nos pulmões;
  • Dor crônica: algumas mulheres podem experienciar dor pélvica ou abdominal contínua após a cirurgia;
  • Complicações de cicatrização: a incisão pode demorar a cicatrizar ou desenvolver uma hérnia;
  • Alterações hormonais: se removermos os ovários, isso pode levar à menopausa precoce e aos sintomas relacionados.


Existem alternativas à histerectomia para tratar condições ginecológicas?


Sim, existem várias alternativas à histerectomia para tratar condições ginecológicas, dependendo do quadro da paciente.


Podemos utilizar tratamentos medicamentosos para condições como miomas, endometriose ou sangramento anormal.


Assim, é possível prescrever hormônios, anti-inflamatórios, entre outros medicamentos.


Além disso, procedimentos minimamente invasivos como a embolização dos miomas ou a ablação endometrial são opções eficazes para controlar sangramento intenso.


Também podemos aplicar terapias hormonais específicas para gerenciar condições como endometriose ou fibromas, ajudando a reduzir o crescimento anormal do tecido ou do tamanho dos tumores.


Outras técnicas cirúrgicas menos invasivas, como a laparoscopia, permitem tratar miomas ou endometriose com menor risco de complicações e tempos de recuperação mais curtos em comparação com a histerectomia tradicional.


Histerectomia em São Paulo: quais cuidados são necessários a longo prazo após uma histerectomia?


Inicialmente, é essencial seguir rigorosamente as orientações médicas pós-operatórias, incluindo a administração de medicamentos para dor e a manutenção da higiene das incisões para prevenir infecções.


É preciso retomar a atividade física gradualmente, conforme a tolerância do corpo e sob orientação da especialista.


A longo prazo, é importante manter consultas regulares com um ginecologista para monitorar quaisquer alterações hormonais ou complicações que possam surgir devido à ausência do útero.


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Ademais, a saúde óssea e cardiovascular também deve ser monitorada, pois a menopausa precoce induzida pela remoção dos ovários pode aumentar o risco de osteoporose e doenças cardíacas.


Portanto, caso você queira fazer uma histerectomia em São Paulo, agende uma consulta com a especialista em saúde da mulher agora mesmo para uma avaliação personalizada.



Essa é a melhor forma de assegurar que o procedimento seja adequado para o seu caso!


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Formação da Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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