A histerectomia é uma cirurgia que envolve a remoção parcial ou total do útero e pode ser recomendada para tratar diversas condições ginecológicas.
De acordo com dados do Sistema Único de Saúde, a histerectomia é a segunda intervenção cirúrgica mais comum entre mulheres em fase reprodutiva, sendo superada apenas pelo número de cesarianas.
Este procedimento é geralmente considerado quando outras terapias não foram eficazes ou quando a condição da paciente apresenta riscos à sua saúde que apenas a cirurgia pode resolver.
Assim, estar ciente das técnicas cirúrgicas, dos riscos envolvidos e dos cuidados pós-operatórios é fundamental para as pacientes enfrentarem este momento com clareza e segurança.
A histerectomia é uma cirurgia para a remoção do útero e, às vezes, de estruturas relacionadas como os ovários e as trompas de Falópio.
Entre as indicações médicas para essa intervenção, destacamos:
Podemos realizar a histerectomia de várias maneiras, cada uma adaptada às necessidades específicas da paciente e à complexidade do caso.
Na histerectomia abdominal, removemos o útero através de uma incisão no abdômen, sendo este o método mais comum, especialmente indicado para casos mais complexos que exigem acesso direto ao útero.
Por outro lado, a histerectomia vaginal envolve a remoção do útero através da vagina, eliminando a necessidade de uma incisão abdominal.
Este método é menos invasivo e geralmente permite uma recuperação mais rápida.
Além dessas técnicas, existe a histerectomia laparoscópica, na qual se fazem pequenos cortes no abdômen para inserir uma câmera que guia a cirurgia.
Esta técnica pode ser assistida por robótica, proporcionando um procedimento minimamente invasivo com tempo de recuperação reduzido.
No nosso blog, temos um artigo completo sobre a diferença entre laparoscopia e cirurgia robótica, acesse e saiba mais!
O processo de recuperação após uma histerectomia varia dependendo do tipo de procedimento e do estado de saúde da paciente.
Para histerectomias abdominais, a hospitalização geralmente dura de um a três dias, enquanto para procedimentos vaginais e laparoscópicos, o tempo de internação pode ser menor.
O período de recuperação inicial completo pode levar de 4 a 6 semanas, durante o qual recomendamos a retomada das atividades normais gradualmente.
Os cuidados pós-operatórios incluem o controle da dor com medicamentos, cuidados com a incisão, caso exista, e a recomendação de evitar atividades físicas intensas ou relações sexuais até que haja liberação médica.
Por fim, consultas regulares com a ginecologista são importantes para monitorar a recuperação e a cicatrização.
Alguns dos riscos e complicações associados a esse procedimento incluem:
Sim, existem várias alternativas à histerectomia para tratar condições ginecológicas, dependendo do quadro da paciente.
Podemos utilizar tratamentos medicamentosos para condições como miomas, endometriose ou sangramento anormal.
Assim, é possível prescrever hormônios, anti-inflamatórios, entre outros medicamentos.
Além disso, procedimentos minimamente invasivos como a embolização dos miomas ou a ablação endometrial são opções eficazes para controlar sangramento intenso.
Também podemos aplicar terapias hormonais específicas para gerenciar condições como endometriose ou fibromas, ajudando a reduzir o crescimento anormal do tecido ou do tamanho dos tumores.
Outras técnicas cirúrgicas menos invasivas, como a laparoscopia, permitem tratar miomas ou endometriose com menor risco de complicações e tempos de recuperação mais curtos em comparação com a histerectomia tradicional.
Inicialmente, é essencial seguir rigorosamente as orientações médicas pós-operatórias, incluindo a administração de medicamentos para dor e a manutenção da higiene das incisões para prevenir infecções.
É preciso retomar a atividade física gradualmente, conforme a tolerância do corpo e sob orientação da especialista.
A longo prazo, é importante manter consultas regulares com um ginecologista para monitorar quaisquer alterações hormonais ou complicações que possam surgir devido à ausência do útero.
Ademais, a saúde óssea e cardiovascular também deve ser monitorada, pois a menopausa precoce induzida pela remoção dos ovários pode aumentar o risco de osteoporose e doenças cardíacas.
Portanto, caso você queira fazer uma histerectomia em São Paulo, agende uma consulta com a especialista em saúde da mulher agora mesmo para uma avaliação personalizada.
Essa é a melhor forma de assegurar que o procedimento seja adequado para o seu caso!
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