Durante essa intervenção, as tubas uterinas da mulher são obstruídas, cortadas ou amarradas, bloqueando o caminho do óvulo e do espermatozóide.
Porém, devido à sua natureza como uma opção permanente de controle de natalidade, a decisão por esse método requer cautela e consciência.
Nesse sentido, é importante familiarizar-se com o procedimento e buscar a orientação da ginecologista.
Conhecida também como ligadura tubária ou de trompas, a laqueadura é um procedimento de esterilização permanente voluntário para mulheres.
Realizada pela ginecologista, se trata de uma cirurgia simples que bloqueia as tubas uterinas, impedindo o processo de fecundação.
É importante destacar que, a partir de agosto de 2022, entrou em vigor uma nova versão da legislação sobre laqueadura.
Conforme essa atualização, a mulher deve ter, no mínimo, 21 anos ou dois filhos vivos para ser elegível ao procedimento, e a aprovação do cônjuge não é mais necessária.
Contudo, mantém-se a exigência de um período mínimo de 60 dias entre a expressão do desejo e a realização da cirurgia.
A laqueadura tubária destaca-se por suas vantagens como método contraceptivo permanente.
Sua eficácia é notável, apresentando uma taxa de falha extremamente baixa de apenas 0,5%.
Além disso, a conveniência é uma forte característica, uma vez que, após o procedimento, não há necessidade de preocupações com métodos contraceptivos adicionais.
Do ponto de vista financeiro, a laqueadura tubária oferece uma vantagem adicional, pois não demanda pagamentos contínuos ou substituições.
Outro benefício relevante está associado à redução do risco de câncer de ovário quando é empregada a técnica de salpingectomia, que consiste na retirada da trompa.
Isso contribui não apenas para a eficácia contraceptiva, mas também para a saúde preventiva da mulher.
Embora seja tecnicamente viável reverter a laqueadura tubária por meio de uma anastomose tubária, esse procedimento não é recomendado.
Isto porque, ele aumenta as chances de gestação ectópica tubária, acarretando riscos à saúde da mãe e possíveis abortos do embrião.
Nesse sentido, a orientação é que mulheres laqueadas que desejam engravidar busquem uma clínica de reprodução assistida para realizar uma Fertilização In Vitro (FIV).
Assim sendo, antes de optar pela laqueadura, é preciso que a mulher esteja ciente da ausência de garantias na reversão e considere alternativas contraceptivas de longa duração caso haja indecisão quanto à questão de não ter mais filhos.
No nosso blog, temos um artigo sobre os métodos contraceptivos de longa duração que são reversíveis, acesse para saber mais!
Antes de realizar a cirurgia de laqueadura, é necessário seguir uma série de procedimentos e diretrizes.
Inicialmente, é imprescindível que a paciente assine um termo de consentimento livre e esclarecido, conforme estabelecido pela legislação vigente sobre Planejamento Familiar.
Adicionalmente, a avaliação psicológica da paciente e/ou do casal é realizada antes do procedimento, quando os profissionais de saúde julgam ser necessário.
Além disso, é fundamental discutir e seguir as orientações médicas relacionadas a medicamentos de uso contínuo e esporádicos.
Já os exames pré-operatórios incluem avaliações do anestesista e exames específicos conforme a avaliação do cirurgião, como por exemplo:
Existem várias abordagens para realizar a operação de laqueadura, todas seguindo o princípio fundamental de impedir a passagem do óvulo e dos espermatozoides pelas trompas, evitando a fecundação.
As laqueaduras são, geralmente, classificadas com base no método do corte e nas vias de acesso, sendo os principais tipos a abdominal e a vaginal.
Além disso, há diversas técnicas para efetivamente interromper as trompas, incluindo o uso de anéis de plástico, clipes de titânio (cirúrgicos), cauterização e fio de sutura.
A escolha da via cirúrgica depende da preferência e habilidade de cada profissional.
No caso da Dra. Graziele Cervantes, a opção é pela cirurgia minimamente invasiva, devido aos benefícios que esse método proporciona.
Ao considerar a opção de laqueadura como método contraceptivo, é crucial compreender os possíveis efeitos colaterais e complicações associadas a esse procedimento.
Abaixo, confira três aspectos que merecem atenção:
Após a realização da laqueadura tubária, é comum que a mulher experimente desconforto abdominal e pélvico nos primeiros dias.
Nesse período, é fundamental adotar medidas como repouso para atividades físicas e relações sexuais, sendo possível o uso de analgésicos para aliviar a dor.
No que diz respeito à higiene, é recomendável manter a região íntima limpa e seca após a intervenção cirúrgica, visando prevenir infecções.
Ademais, banhos de mar e piscina devem ser evitados, pelo menos nas primeiras semanas após a laqueadura tubária.
Por fim, lembramos que a busca por aconselhamento médico é essencial para assegurar que sua decisão esteja alinhada com sua saúde e bem-estar.
Assim, se deseja obter mais informações sobre a laqueadura ou se tem dúvidas sobre a adequação do procedimento para você, agende uma consulta com a ginecologista o quanto antes!
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Um olhar abrangente para a saúde da mulher e, para dar um atendimento ainda mais completo, me especializei também em Longevidade e Medicina Ortomolecular.
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