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Colposcopia: entenda o exame!

2 de novembro de 2023
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A colposcopia é um dos principais exames da ginecologia, desempenhando um papel importante na identificação precoce e no diagnóstico de diversas condições relacionadas ao sistema reprodutivo da mulher.

Nesse sentido, o exame é capaz de fornecer uma visão ampliada e detalhada das estruturas cervicais, vulvares e vaginais.


Além disso, se durante a colposcopia forem detectadas lesões, é comum que a ginecologista realize uma biópsia da área afetada, para obter um diagnóstico mais preciso.


Entenda melhor neste artigo!


O que é a colposcopia e para que serve esse exame?


A colposcopia é um procedimento no qual utilizamos um dispositivo equipado com lentes de aumento e iluminação para fazer uma análise mais minuciosa do colo do útero, da vagina e da vulva.


Assim, ao oferecer uma visão ampliada e detalhada da mucosa cervical, a colposcopia permite a detecção de possíveis anormalidades, como lesões pré-cancerígenas, câncer, verrugas genitais e outras condições.


Quando lesões são identificadas durante a colposcopia, frequentemente realizamos uma biópsia da área afetada, que envolve a remoção de uma pequena amostra de tecido.


Isso possibilita um diagnóstico mais preciso e confiável dessas condições.


Em quais situações podemos solicitar a colposcopia?


A ginecologista poderá solicitar o exame em várias situações, como por exemplo:


  • Em caso de resultados anormais no exame de Papanicolau;
  • Monitoramento de lesões pré-cancerígenas;
  • HPV de alto risco;
  • Sintomas ginecológicos como sangramento vaginal anormal ou dor pélvica crônica;
  • Acompanhamento após tratamentos;
  • Avaliação de lesões vulvares, como verrugas genitais, úlceras ou manchas;
  • Avaliação de cervicite crônica (inflamação crônica do colo do útero).


Como é realizado o exame de colposcopia? 


O procedimento geralmente começa com a paciente deitada com as pernas afastadas e apoiadas em suportes, garantindo uma posição confortável e adequada para a realização do exame.


Então, a especialista introduz um espéculo vaginal na vagina da paciente.


Assim, com a paciente na posição correta e o espéculo vaginal inserido, posiciona-se o colposcópio a uma distância de aproximadamente 30 centímetros da paciente.


O colposcópio possui lentes de aumento e uma fonte de luz intensa, o que permite uma visualização nítida e ampliada das áreas a serem examinadas.


Em seguida, examinamos cuidadosamente o colo do útero, a vagina e a vulva, observando atentamente qualquer alteração, como lesões, áreas vermelhas, brancas ou outras anormalidades.


Caso lesões ou áreas preocupantes durante a colposcopia sejam identificadas, podemos optar por realizar uma biópsia.



Esse procedimento envolve a coleta de uma pequena amostra de tecido da área afetada para análise laboratorial.


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Quais são as condições detectadas por meio da colposcopia?


Por meio da colposcopia, pode-se detectar as seguintes condições:


  • Lesões pré-cancerígenas do colo do útero;
  • Infecção por HPV (Papilomavírus humano);
  • Câncer do colo do útero;
  • Verrugas genitais (condilomas);
  • Inflamações e infecções cervicais;
  • Avaliação de lesões vulvares;
  • Acompanhamento pós-tratamento de lesões pré-cancerígenas.


Com qual frequência deve-se realizar esse exame?


A ginecologista irá determinar a frequência da realização da colposcopia, de acordo com as particularidades de cada paciente.


De forma geral, se os resultados do exame de colposcopia revelarem a presença de anormalidades significativas, a especialista pode optar por realizar o exame anualmente.


Essa frequência mais corriqueira é necessária para monitorar de perto as alterações e avaliar a necessidade de tratamento.


Porém, no caso de resultados normais em duas colposcopias consecutivas, pode ser possível estender o intervalo entre os exames.



Nesse cenário, pode-se recomendar a colposcopia a cada três anos.


 É necessário algum preparo especial antes do procedimento?


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Para garantir a qualidade das imagens capturadas durante o procedimento, é aconselhável que, nas 24 horas que antecedem a colposcopia, a paciente evite realizar duchas vaginais, aplicar medicamentos ou cremes na região, utilizar absorventes internos e abster-se de relações sexuais.


O procedimento em si é geralmente rápido, levando em torno de 15 minutos para ser concluído.


Após a colposcopia, é comum que a região vaginal fique sensível por alguns dias. 


Em casos de biópsia, pode ocorrer um leve sangramento.


Entretanto, se os sintomas se tornarem mais intensos ou preocupantes, é essencial buscar assistência médica para avaliação e orientação adicionais.


Em resumo, a colposcopia é um exame seguro e bem tolerado, essencial para a avaliação detalhada de condições que afetam a saúde da mulher.



Então, caso os seus exames ginecológicos não estejam em dia ou se restar alguma dúvida, agende uma consulta com a ginecologista o quanto antes!


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Formação da Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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