A menstruação e a endometriose tem sim relação direta! Principalmente quando o assunto é dor.
Cerca de 10 milhões de brasileiras têm endometriose no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ou seja, cerca de 10% das brasileiras sofrem com a doença, que é mais comum entre mulheres com idades entre 25 e 35 anos.
Grande parte das mulheres tem o diagnóstico depois dos 30 anos, mesmo tendo sintomas bem antes dos 20. Então, esse intervalo entre os primeiros sinais e o diagnóstico pode durar até 12 anos.
Quem nunca teve uma crise de cólica daquelas de doer? Trata-se de um sintoma muito comum relacionado à menstruação. O que poucas pessoas sabem é que a cólica menstrual, em determinados casos, pode ser um dos sintomas da endometriose.
A questão é que a endometriose não causa apenas cólicas durante a menstruação, ela prejudica também a saúde:
A cólica não oferece grandes preocupações quando não precisa de remédio para dor ou quando é aliviada após o uso de analgésicos ou com o passar do tempo.
No entanto, quando a mulher tem que recorrer a vários remédios ou quando a cólica influência na qualidade de vida, interferindo nas atividades normais, trata-se de uma situação de alerta, podendo, inclusive, ser um indicativo de endometriose e deve ser investigado.
Como sabe-se, a endometriose é a presença das células endometriais, também responsáveis pela menstruação, fora da cavidade uterina e espalhada pela pelve.
Assim, quando ocorre a ativação destas células por ação hormonal durante o ciclo menstrual, há o resultado de dor, em uma escala muito maior.
A melhor forma de prevenir ou de diagnosticar precocemente a endometriose é indo à médica ginecologista regularmente, fazendo todos os exames e acompanhando de perto.
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